domingo, 1 de fevereiro de 2015

Aula 12: Por uma política da Diferença.

   Como atividade final da disciplina, foi proposto um resumo do texto "Por uma política da Diferença." com o intuito de apontar as principais ideias a respeito deste.

   O texto aborda a questão do multiculturalismo que deve ser introduzido na educação, pois o mesmo está presente em nosso cotidiano e na sociedade em que vivemos. E com isso, a autora vem mostrar que pra educação se introduzir na sociedade tão diversificada em que vivemos, ela não pode ser apenas uma reprodutora de cultura dominante, mas sim buscar atender, de fato, as demandas que a sociedade diversificada necessita..
   Além disso, a autora vem mostrar que por mais que existam projetos culturais, estes não conseguem atender à sociedade, pois maior do que esses projetos são as reproduções por parte da escola. Enquanto na verdade esta deveria partir de propostas curriculares que fugissem dos currículos homogêneos que só fazem favorecer uns, enquanto prejudicam outros, elas estão cada vez menos procurando adotar um currículo que atenda aos que se encontram em desvantagens.
   Logo, diz ainda que ao longo da história por mais que tenha sido comum encontros de diversas culturas, também foi marcado por construção de ilusões de igualdade, mas o que na verdade aconteceu foi sua exclusão na figura do 'outro'. A partir do texto proposto, chego a conclusão de que ainda é preciso muito trabalho e muito estudo, bem como muita luta para que haja a derrubada de barreiras das diferenças e dos desrespeitos, sobretudo também da nossa própria ignorância que dá o sustento a tudo isso.


quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Aula 11: Dialogando como uma Escola Pública sobre educação.

Depois da entrevista com alunos reprovados, o Professor propôs que, em grupos fizéssemos agora uma entrevista com escolas, a fim de dialogar e tentar conhecer um pouco da realidade dentro delas.

A escola escolhida pelo meu grupo, foi uma localizada no Município de Belford Roxo e os questionamentos que decidimos abordar foram os seguintes:

1. A diminuição do IDEB do ano de 2011 (4,1) para em 2013 (3,8);
2. O aumento da reprovação desde 2010.
3. O fato de o 5º ano da escola ter taxas melhores de aprendizagem em Matemática e Português do que das outras escolas do município em geral.
4. Taxas de abandono.
5. Dificuldades em relação à recuperação paralela e também à falta de recursos financeiros.

   A partir disso, ao perguntarmos sobre a diminuição do índice do IDEB, a problemática foi justificada pela troca de professores contratados. Neste contexto, uma notícia boa é que não há mais professores contratados na escola proporcionando assim, mais chances de se atingir um bom desempenho.
   Sobre a reprovação que só aumenta desde 2010, são vários os fatores que podem influencia neste resultado. Dentre eles: O fato da própria equipe ser a favor da reprovação, no sentido de que o aluno tem que aprender o mínimo possível para poder ir para a série subsequente, bem como a entrada de alunos que muitas vezes ainda não estão no mesmo ritmo da escola.
   Quanto ao fato do 5º ano da escola ter taxas de aprendizagem de 24 % em Português e 21% em Matemática. Taxas essas, melhores relação às demais escolas de Belford Roxo, a escola responde que deve-se à forma diferente em que duas professoras trabalham estas disciplinas. A professora que gosta mais de matemática, dá mais tempos desta matéria e a de Português, a mesma coisa. Sem contar, que a equipe utiliza materiais didáticos de programas de outros municípios e também são realizadas pesquisas na internet sobre questões que normalmente caem nos grandes sistemas avaliativos.
   No que diz respeito ao índices de abandono, é afirmado que isso se dá por conta do reconhecimento da comunidade pelo trabalho que é realizado na escola. A escola realiza várias atividades que contam com a participação da comunidade do entorno, apesar de não realizar uma gestão democrática. Logo, este índice de abandono só aumentou por conta da criminalidade na região que cresce a cada dia.
   Em relação à recuperação paralela, a escola responde que é algo que não acontece, uma política para "inglês ver". E por fim, é importantíssimo ressaltar, que este ano a escola não contou com o repasse de verbas e que isso dificulta e muito o trabalho. Neste ínterim, a sala de recursos é onde mais percebe-se isto. E por mais que professor pareça ser bastante esforçado e dedicado, tem suas ações limitadas, por conta dessas questões financeiras. Apesar de tudo, na escola são realizados grupos de estudos para discussões e reflexões dos professores.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Aula 10: Entrevistas nas escolas.

A partir da proposta do professor Ivan de fazermos entrevistas, eu e meu grupo fomos à duas escolas distintas, sendo uma privada e outra pública. Ainda falando sobre o caso aprovação/reprovação, fizemos a primeira entrevista com um aluno do 5º ano, estudante do Instituto Marcos Freitas, colégio localizado no município de Duque de Caxias, Rio de Janeiro.

A entrevista se deu da seguinte forma:

P: Você já foi reprovado?                                                              
R: Sim.
P: Quantas vezes?
R: Uma vez.
P: Por qual motivo você acha que isso aconteceu?
R: Acho que por causa da bagunça e por eu não conseguir entender Matemática.
P: Como você reagiu a tal notícia?

R: Fiquei triste e com raiva da professora!
P: Como seus pais reagiram?
R: Meus pais ficaram muito decepcionados.
P: Depois do ocorrido, como seus pais começaram a agir?
R: Meus pais me incentivaram a estudar mais. Começaram a exigir muito de mim, e ameaçaram me colocar num colégio público, caso eu não passasse da próxima vez (risos).